Refletindo
sobre a escrita digital
Atualmente, uma nova forma
de escrita surge a partir do avanço tecnológico, a escrita virtual, que nada
mais é do que uma evolução da forma de escrever, utilizando-se das facilidades
proporcionadas pela Web. Toda essa flexibilidade apresenta-se com duas faces;
uma positiva e outra negativa.
Certamente a muitos ganhos
na leitura e escrita digital, e uma das vantagens, que se apresenta para o
aluno, é a rapidez para escrever, ele ainda pode fazer as correções depois do
texto pronto e automaticamente seguindo orientações cedidas pelo computador. A estruturação de um texto com o uso da
tecnologia ganha enorme agilidade, visto que elimina as operações que
ocorreriam no suporte do papel, como rasuras, “passar a limpo” etc.
Uma das possíveis perdas, sendo
uma delas bem fácil de perceber: a estética da letra manual. A letra dos nossos
jovens já não é mais a mesma. Outro aspecto bastante forte em todas as
instituições educacionais é o fenômeno da disseminação do plágio (o famoso
Control+C, Control+V) – a facilidade de copiar e colar texto de um local para
outro, sem precisar nem mesmo o esforço da digitação, porém o aluno antes do
advento do computador já copiavam textos, mas como faziam manualmente era
obrigado pelo menos ler aquilo que estavam copiando. O tempo ao quais os alunos
estavam presos à atividade poderia acabar levando-os, até involuntariamente, a
alguma reflexão sobre o assunto.
Neste contexto, a escola tem
um papel fundamental informar e conscientizar os alunos de que podem fazer uso
da leitura e escrita digital desde que seja adequada ao contexto do cotidiano
formal ou informal, porém sempre com responsabilidade e respeitando a autoria
do material copiado. Potencializar os ganhos e minimizas as perdas, consiste um
desafio para a educação, se faz necessário uma mudança de paradigma da educação
escolar, que deve buscar caminhar no sentido da criação de novos espaços
significativos de aprendizagem, em detrimento de uma modelo exclusivamente de
ensino.
Toda essa flexibilidade apresenta-se com duas
faces; uma positiva e outra negativa.
Certamente a muitos ganhos
na leitura e escrita digital, e uma das vantagens, que se apresenta para o
aluno, é a rapidez para escrever, ele ainda pode fazer as correções depois do
texto pronto e automaticamente seguindo orientações cedidas pelo computador. A
estruturação de um texto com o uso da tecnologia ganha enorme agilidade, visto
que elimina as operações que ocorreriam no suporte do papel, como rasuras,
“passar a limpo” etc. A eliminação destas atividades morosas permite ao
estudante dedicar seu tempo inteiramente à autoria do material, potencializando
produções mais elaboradas.
O computador é só um
instrumento com potencial para alterar um dado sistema social ou atividade
mental daquele que o utiliza, mas não pode resolver/solucionar os problemas da
escola e da Educação.
Em se tratando da leitura e
escrita digital, muitos são os ganhos, mas quero destacar o fato de se tornar
mais fácil o retorno ao início de um livro quando comparado ao uso de
pergaminho. Hoje com alguns "cliques" já podemos ler um texto e ao
mesmo tempo consultar um dicionário e fazer a auto correção do texto que se
está digitando. Ainda em relação à escrita, se errarmos alguma palavra podemos
apagá-la com maior facilidade, além da vantagem do armazenamento do texto que
pode ficar no computador ou pendrives.
Uma perda muito grande é o
fato de ninguém querer mais ler um livro ou um jornal (que na verdade
dependendo da história é algo fascinante) e preferir passar horas em frente a
um computador. O fato da escrita, até mesmo do auxílio à caligrafia, há certa dificuldade
já que não existe mais o costume de se usar lápis e papel.
Incentivar a leitura e
escrita em sala de aula e também a produção de pequenos textos, é um fator
importante, pois eu ainda acredito que quem lê sabe mais.
Devemos orientar o uso
correto da leitura e escrita digital, sempre lembrando que a internet é uma
ferramenta.